Dos 9 aos 13 anos de idade – A adolescência (Tony Attwood em Lisboa VI)
As outras crianças começam a preferir a companhia dos outros, mais pelo companheirismo e pela partilha de gostos e de ideias do que pela partilha de brinquedos ou de jogos. Passam a ter consciência da opinião dos outros acerca deles próprios e que as suas palavras e actos podem afectar os sentimentos dos outros.
Ajudam-se mutuamente em momentos de tristeza ou necessidade, tornam-se mais selectivos na escolha dos seus amigos e as amizades tornam-se mais duradouras.
Ora, como é evidente, é nesta altura que os Aspies começam a ter grandes problemas com os seus pares pois eles continuam com as características comportamentais do grupo dos 8 aos 10!
O que podemos fazer?
Ensinar-lhes o que é ser amigo – ser leal, guardar os segredos, cumprir as promessas, etc.
Criar um quadro de cumprimentos ou elogios, por exemplo, ao amigo especial deve duas vezes por semana, dizer-lhe que ele joga muito bem à bola e sabe muito de Inglês. Dizer-lhes que isso é muito importante para as outras pessoas gostarem de nós.
Inscrevê-los em clubes ou grupos de actividades, de damas, de xadrez, de escuteiros, de qualquer desporto, de dança, de teatro, criando o maior leque possível de contactos com outros jovens.
Mais informação em: Families of Adults Affected by Asperger's Syndrome
Ajudam-se mutuamente em momentos de tristeza ou necessidade, tornam-se mais selectivos na escolha dos seus amigos e as amizades tornam-se mais duradouras.
Ora, como é evidente, é nesta altura que os Aspies começam a ter grandes problemas com os seus pares pois eles continuam com as características comportamentais do grupo dos 8 aos 10!
O que podemos fazer?
Ensinar-lhes o que é ser amigo – ser leal, guardar os segredos, cumprir as promessas, etc.
Criar um quadro de cumprimentos ou elogios, por exemplo, ao amigo especial deve duas vezes por semana, dizer-lhe que ele joga muito bem à bola e sabe muito de Inglês. Dizer-lhes que isso é muito importante para as outras pessoas gostarem de nós.
Inscrevê-los em clubes ou grupos de actividades, de damas, de xadrez, de escuteiros, de qualquer desporto, de dança, de teatro, criando o maior leque possível de contactos com outros jovens.
Mais informação em: Families of Adults Affected by Asperger's Syndrome
A minha experiência
A dificuldade está em que aceite a minha ajuda e em que aceite que lhe ensine como fazer e manter amigos, pois as tentativas têm resultado em respostas do género: «não quero saber, não me interessa, eles são todos uns estúpidos e fazem batota!»
maria martin
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Etiquetas: Adolescência, Amigos, Colegas, Eventos, Infância
7 Comentário(s):
Caros amigos/as
Lá se vai o meu olhar romântico(lol).
Se conseguiu passar despercebido, deixou de o ser...
Com a entrada no ciclo, os seus comportamentos tornaram-se muito notados.
Se me preocupava a alteração,de escola, várias dispiclinas, vários professores, o ter de andar de sala em sala, essa parte foi superada.
Mas não podemos evitar os intervalos, e nesses ele foi usado para o disparete, e como gostava de agradar, entra no jogo, a fazer de “palhaço”.O que eu apelido de circo gratuito. Surgiram tbm as agressôes verbais, tipo quando no nosso filho chega a casa e nos pergunta mãe o quê, que ,quer dizer “Defíce”? “Asa Delta” porque nesta altura os esteriotipos se começaram a instalar.
Além dos ensinamentos, para aprenderem a fazer amigos, o que é difilicimo.Acho da maior importância preveni-los para se protegerem, o que tbm é complicadissimo, pela sua genuinidade e se nós dizemos para não confiarem em todos, acho que se sentem baralhados.
Quanto a mim esta é fase da confirmação, se havia dúvidas elas dissiparam-se.O sonho começa a desvanecer...
Bjs para todos
Mina, será esse o momento da verdade para todos nós. Desejo-lhe toda a força. A mesma que espero ter um dia. Um abraço sincero. Isa
Obrigada Isa, Eu nunca desisto,como vocês já devem ter notado,mas não posso "tapar o sol com peneira".E como ontem estive em dia não, este é o reflexo da realidade. E quando chegar a altura vai encontrar essa força, para continuar,embora eu se me é permitido dar um conselho é que vivam um dia de cada vez e não sofram por antecipação, porque cada caso é um caso...
Bjs
Concordo com a mina, um dia de cada vez. Para já, ainda não penso nessa fase. Quero viver o presente da forma mais intensa e não quero que as minhas esperanças desvaneçam antes do tempo. O meu filho poderá integrar o padrão asperger, poderá, tenho consciência desse facto. Não significa que tenha já de contar com ele. Para já é muito fiel ao seu grupo de amigos, protejem-se uns aos outros. Veremos se conseguirá manter esta amizade. Veremos. :))
Beijos para todos.
Mina, cm já deve ter reparado, volta e meia tb tenho dias não bem fortes. Esta montanha russa é rápida demais. Mas é mesmo isso, um dia de cada vez. Beijos. Isa
Noris, fazes muito bem. Eu tenho ataques de futuro mas passam-me rápido. E sobre isto, na segunda vou contar-te umas coisas. Bj. Isa
Caras comentadoras
Tenho de concordar com o que a Mina diz. A minha experiência, neste patamar etário, é muito semelhante.
Pessoalmente sempre tive alguma necessidade de projectar o futuro. E penso que teria preferível não ter sido enganado durante tanto tempo... Cometi erros e forcei aprendizagens na esperança absurda que me ia sendo transmitida por médicos e técnicos e negada pela minha cabeça...
O percurso, porém, foi o que foi. E está feito. Agora apenas o partilho - bastante por dever -aqui convosco.
Um abraço
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