Até aos 6 anos (Tony Attwood em Lisboa III)
Dos 0 aos 3 anos de idade
Nesta fase todas as crianças se aproximam umas das outras, imitando as brincadeiras, desejando os brinquedos que as outras têm.
Os Aspies não terão vontade de partilhar, tentarão esconder o seu brinquedo preferido e qualquer conflito é resolvido pela força física.
Preferem brincar sozinhos, partilhar significa perder o controle da situação e por isso evitam brincar com os outros ou se o fazem tentam dominar a brincadeira.
Nesta fase é muito difícil fazê-los mudar de comportamento.
Dos 3 aos 6 anos de idade
Neste período começam a perceber que por vezes o amigo do lado tem um brinquedo que lhes agrada e se lhes emprestarem o seu podem brincar com o do outro. Descobrem a troca e as suas vantagens.
Descobrem também que aquela outra criança com quem trocaram ou partilharam um brinquedo os ajuda nas suas dificuldades e, por isso, os Aspies esforçam-se por se manterem mais próximos. Descobrem as vantagens da proximidade.
Contudo, identificam o amigo como aquele que está mais próximo ou o que tem o brinquedo mais interessante.
Resolvem os conflitos pela força física mas podem começar a pedir a ajuda de um adulto, fazem queixinhas.
O que podemos fazer?
Observar como as outras crianças da sua idade brincam, na escola, na rua, quais os jogos e as brincadeiras e ensinar-lhes esses jogos e essas brincadeiras em família, onde se sentem mais seguros.
Ajudá-los a aprender as regras de dar a vez, alternar quem é o primeiro a jogar, etc.
Ensinar-lhes a pedir a ajuda de um adulto em caso de conflito.
Ensinar-lhes a imitar o comportamento das outras crianças assistindo a telenovelas, vendo vídeos de festas de crianças, chamando-lhes a atenção para o que aquele menino fez.
Nesta fase todas as crianças se aproximam umas das outras, imitando as brincadeiras, desejando os brinquedos que as outras têm.
Os Aspies não terão vontade de partilhar, tentarão esconder o seu brinquedo preferido e qualquer conflito é resolvido pela força física.
Preferem brincar sozinhos, partilhar significa perder o controle da situação e por isso evitam brincar com os outros ou se o fazem tentam dominar a brincadeira.
Nesta fase é muito difícil fazê-los mudar de comportamento.
Dos 3 aos 6 anos de idade
Neste período começam a perceber que por vezes o amigo do lado tem um brinquedo que lhes agrada e se lhes emprestarem o seu podem brincar com o do outro. Descobrem a troca e as suas vantagens.
Descobrem também que aquela outra criança com quem trocaram ou partilharam um brinquedo os ajuda nas suas dificuldades e, por isso, os Aspies esforçam-se por se manterem mais próximos. Descobrem as vantagens da proximidade.
Contudo, identificam o amigo como aquele que está mais próximo ou o que tem o brinquedo mais interessante.
Resolvem os conflitos pela força física mas podem começar a pedir a ajuda de um adulto, fazem queixinhas.
O que podemos fazer?
Observar como as outras crianças da sua idade brincam, na escola, na rua, quais os jogos e as brincadeiras e ensinar-lhes esses jogos e essas brincadeiras em família, onde se sentem mais seguros.
Ajudá-los a aprender as regras de dar a vez, alternar quem é o primeiro a jogar, etc.
Ensinar-lhes a pedir a ajuda de um adulto em caso de conflito.
Ensinar-lhes a imitar o comportamento das outras crianças assistindo a telenovelas, vendo vídeos de festas de crianças, chamando-lhes a atenção para o que aquele menino fez.
Mais informação em: The Gray Center for Social Learning and Understanding.
maria martin
P.S. - Junte-se à Comunidade Virtual Planeta Asperger: no Userplane Webchat, no MSN Messenger ou no IRC.
Etiquetas: Amigos, Características, Colegas, Comportamento Social, Eventos, Infância
8 Comentário(s):
Achei as sugestões muito interessantes! Até aos 3 anos conheço uma minoria de crianças que gosta de partilhar e ainda menos os que resolvem os problemas de forma diplomática. Esperarei a fase seguinte. Isa
Olá todos...
Não revejo, no meu filho, nas idades aqui compreendidas, esses comportamentos.o meu sempre foi desprendido dos objectos,para ele acho que o sentido de posse não fazia sentido, o que era dele era de todos, pudiam chegar e levar, que ele nem ligava, assim como pudia pegar nos objectos dos outros com a maior naturalidade como se fossem dele.Nunca procurou brincadeiras com os pares, não os rejeitava, mas tbm não lhes ligava.
Para ele as brincadeiras com adultos eram mais gratificantes e já interagia.Dispersava-se por imensas brincadeiras, mas na sua maioria com lógica puzzles,jogos didacticos executava na perfeição e rapidamente, legos era muito disperso assim que completava um jogo partia para outro e ia deixando uns acumulados, como agora faz com o papel...
Tinha uma facilidade de memorização espantosa, que bastava dizerem-lhe as coisas uma vez que apesar do ar distraído ,elas tinham sido retidas.Aos 4 anos a educadora até pensava que o estavamos a alfabetizar, tal a vantagem que levava em relação aos outros,afinal era mesmo só a memória a funcionar...
Um beijão a todos
Olá a todos,
O meu filho não tinha dificuldade a partilhar, mas aquele jogo não brincava como deve ser, as peças dos legos eram só peças que para ele eram aviões ou carros.
Tinha dificuldade na interação social com os seus pares.
Em relação a memorização, o meu filho identifica-se muito com o da Mina, com 2 anos memorizava as marcas dos carros, conhecia-as todas. depois foi mudando de gostos, aos 3 anos eram os dinausauros, aos 4 eram os animais marinhos, conhecia até os mais estranhos e assim sucessivamente agora com 8 anos está numa de play station.
No caso do meu filho, só recebeu um diagnóstico mais conclusivo aos 6 anos, em que apresentava traços da sindrome de asperger, mas quando recebi fui logo pesquisar, e o resultado, é que estas crianças têm de ser ensinadas assim como se refere o Tony Attwood. Belas sugestões, ajudam mesmo.
Obrigada mãe de K
Em vésperas de fazer 6 anos, o meu filho muitas vezes resolve a disputa por um brinquedo através da força física, principalmente se o brinquedo for seu. No entanto, não me parece que prefira brincar sozinho. Os coleguinhas menos cumpridores perturbam o seu pensamento rígido e por isso muitas vezes faz queixinhas.
Eu costumo aproveitar os exemplos das histórias infantis para ir dando a minha achega sobre como deve actuar nas diversas situações.
Outra técnica que costuma resultar é expressar eu própria aquilo que ele está a sentir em determinadas situações de conflito - "Estás triste", "Estás zangado", e explicar que as outras pessoas, numa situação idêntica, também sentem o mesmo que ele, e por isso, naquela situação, deverá agir desta e não daquela forma.
Não tem nenhum interesse específico. Apenas aos 2 anos e meio memorizou e conseguia identificar todas as maiúsculas.
Abraço.
Olá novamente,
Também faço como a mrs.noris, todos os dias na hora da história antes de dormir, conto-as de forma a exemplificar aquilo que preciso transmitir-lhes. todos os dias é uma história diferente, aquele menino que zangava-se facilmente fazia assim..., ou aquela menina que era timida fazia assim...
Em relação à agressividade, o meu filho melhorou um pouco, como tinha dificuldade em responder quando era agredido verbalmente, agredia fisicamente, mas nós "pais" estamos a ensiná-lo como se defender verbalmente.
Ontem chegou a casa com uma palavra nova "cromo", perguntou-me o que era, eu respondi que era um autoclante de colar nas cadernetas, ele responde-me que ele não é um autoclante, aí tive de ensinar como se defender quando alguém o insulta.
mãe de K
Há uma colecçãozinha da Porto Editora, muito simpática, com um coelhinho que ensina as emoções. "Estou zangado". Estou triste" "Estou assustado", etc. Achei útil. E ele muitas vezes qiuando vê uma cara fechada diz logo: "Está zangado...". Isa
Isa,
As 4 histórias da colecção "Emoções" existem na net. Porém desprovidas das indispensáveis ilustrações. Estive a lê-las, e achei que podem ajudar. Amanhã vou espreitar a Fnac. Estas dicas são importantes. Obrigada. ;)
PS: A quarta é o "Tenho inveja". Bj.
Olá!!!!
Sou mãe de um menino de quase 6 anos em ue para mim tudo isto é novidade,contúdo o meu "menino" que perfere ficar em casa do que brincar no quintal ou dar um passeio tem um fascinio fora do normal por tudo o que são super héróis,adora fixar caminhos,gosta de rotinas caso contrario fica em estado de ansiedade.Exprime os seus sentimentos sempre de maneira excessiva.Sempre que esta distraido "rói" qualquer coisa nem que seja as mãos,tem 1 irmão mais novo e assim que entram em conflito recorre a agressão fisica.
Enviar um comentário
<< Home