Previsões...
Nas previsões que sempre surgem nos inícios dos anos nos media, O Público, de 8 de Janeiro, transcrevendo uma matéria do Washington Post, avançava prospectivamente várias ideias em diversas áreas. Na área da Medicina, avançava a cura do cancro para 2024, com uma margem de erro de mais ou menos 8 anos. Isto recorrendo, quer a bactérias com capacidade para destruir as células cancerígenas, quer à nanotecnologia, através de dispositivos que depois de introduzidos no nosso organismo fazem igual trabalho.
Este sábado, a Visão avança com um progresso notável na área da genética humana: a capacidade de eliminar geneticamente, antes do nascimento (fertilização in vitro), a possibilidade de desenvolvimento de determinadas patologias congénitas.
Não deixei de me congratular e de me espantar com ambas as notícias. Com os meus quarenta e poucos anos, já assisti e beneficiei directa ou indirectamente dos avanços espantosos da Medicina. Lembro-me, por exemplo, que o meu pai pôde viver mais de uma dezena de anos a mais graças a um pacemaker...
Muito e muito se fez, sem dúvida alguma! Mas, como diz um amigo meu, os avanços foram e continuam a ser sobretudo na área da mecânica e das canalizações do corpo humano. Tudo o que envolve o cérebro continua envolto num profundo desconhecimento, numa profunda e medieval penumbra. Um outro bom amigo, que curiosamente – vim a sabê-lo numa fase tardia – tem um filho com SA, costuma referir-se jocosamente ao psiquiatra do filho como o bruxo; são vulgares nele frases como: «fomos ao bruxo» ou «o bruxo disse»... O que de algum modo ilustra de forma caricatural aquilo que disse atrás...
Infelizmente para mim e para muitos de nós com familiares com SA ou com outra PEA, os avanços na Medicina foram e são praticamente nulos e não se fala, nem se vislumbram quaisquer melhorias neste domínio...
Este sábado, a Visão avança com um progresso notável na área da genética humana: a capacidade de eliminar geneticamente, antes do nascimento (fertilização in vitro), a possibilidade de desenvolvimento de determinadas patologias congénitas.
Não deixei de me congratular e de me espantar com ambas as notícias. Com os meus quarenta e poucos anos, já assisti e beneficiei directa ou indirectamente dos avanços espantosos da Medicina. Lembro-me, por exemplo, que o meu pai pôde viver mais de uma dezena de anos a mais graças a um pacemaker...
Muito e muito se fez, sem dúvida alguma! Mas, como diz um amigo meu, os avanços foram e continuam a ser sobretudo na área da mecânica e das canalizações do corpo humano. Tudo o que envolve o cérebro continua envolto num profundo desconhecimento, numa profunda e medieval penumbra. Um outro bom amigo, que curiosamente – vim a sabê-lo numa fase tardia – tem um filho com SA, costuma referir-se jocosamente ao psiquiatra do filho como o bruxo; são vulgares nele frases como: «fomos ao bruxo» ou «o bruxo disse»... O que de algum modo ilustra de forma caricatural aquilo que disse atrás...
Infelizmente para mim e para muitos de nós com familiares com SA ou com outra PEA, os avanços na Medicina foram e são praticamente nulos e não se fala, nem se vislumbram quaisquer melhorias neste domínio...
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Etiquetas: Genética